Deputada defende enquadrar facções como grupo terrorista
Presidente do União Brasil em Cuiabá, a deputada federal Gisela Simona (União) defendeu que as facções criminosas sejam equiparadas aos grupos terroristas pela legislação brasileira. A medida seria uma forma de endurecer o combate à criminalidade.
“O país precisa endurecer muito em relação à criminalidade. Essa questão de grupo terrorista, tendo uma definição clara do que é, sem nenhum problema. Acho que pode ser uma das alternativas para diminuir”, disse em entrevista à rádio Jovem Pan nesta terça-feira (28/01).
A discussão ocorre porque horas após tomar posse, o presidente dos EUA, Donald Trump, assinou um decreto definindo cartéis e outros grupos como "narcoterroristas".
Nesse sentido, a parlamentar pontuou que o Congresso tem tentado endurecer as leis para enfrentar o crime organizado.
“A gente tem sido bastante [firme] nas nossas votações em Brasília, no que se refere a aumento de pena, a transformação do nosso Código Penal, a ser contra a saidinha dos presos, acabar com a progressão do regime e outras situações que dão esse sentimento de impunidade no Brasil”, disse.
Durante a entrevista, Gisela também defendeu a extinção dos mercadinhos em presídios de Mato Grosso. A medida foi proposta pelo governo estadual dentro do programa Tolerância Zero, que busca combater as facções criminosas no Estado.
“Achei uma medida muito positiva. Se você quer acabar com as facções, você tem que acabar com tudo que as alimenta.
Veja que esses mercadinhos surgiram e se mantém de forma ilegal. Me assustei quando vi a Assembleia aprovando isso. Agora o nosso governador vetou e espero que a Assembleia Legislativa mantenha o veto”, disse.
Com Gazeta Digital
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